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Angola vai criar Centro Tecnológico do Mobiliário para certificar produtos do sector

Angola vai contar com um Centro Tecnológico do Mobiliário para responder às solicitações técnicas das empresas do sector, sobretudo no apoio à certificação do produto final, anunciou esta Sexta-feira o secretário de Estado do Comércio, Amadeu Nunes.

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Segundo o governante, que falava na abertura oficial da 2.ª edição da Feira do Imobiliário, promovida pela Cidade da China em Luanda, os desafios do executivo na promoção e divulgação dos produtos feitos em Angola passam pelo lançamento de um Centro Tecnológico do Imobiliário.

O objectivo é responder "às solicitações técnicas alargadas das empresas do sector, principalmente no apoio à certificação do produto final em consonância com as exigências dos múltiplos mercados, reforçando decisivamente a intervenção das empresas do imobiliário à escala global", disse Amadeu Nunes.

A 2.ª edição da Feira do Imobiliário da Cidade da China teve início esta Sexta-feira em Luanda e decorre até 30 de Novembro, congregando, no município de Viana, expositores angolanos e estrangeiros.

Para Amadeu Nunes, a criação do Centro Tecnológico do Mobiliário vai concorrer para a "promoção de um empreendedorismo qualificado, através de novos produtos, materiais e diferentes modelos de negócio a partir do tecido empresarial existente".

As acções em curso a nível do país, realçou, visam igualmente "atrair investimento estrangeiro para o sector e apoiar jovens tecnicamente qualificados que auguram desenvolver negócios do ramo mobiliário e do design de móveis".

A multiplicidade de micro e pequenas empresas, em geral marcenarias, que actuam no país foi também destacada pelo governante, referindo que apesar do recurso à matéria-prima local, a madeira, seus equipamentos e instalações "são quase sempre deficientes" e o trabalho "ainda é predominantemente artesanal".

O produto final é destinado principalmente ao mercado doméstico "onde o circuito mercantil é maioritariamente informal, cujos indicadores ainda são imprecisos", frisou.

Com as acções desenvolvidas pelo executivo através das feiras das indústrias do mobiliário e madeira e a "louvável iniciativa" da Cidade da China, observou, tem sido possível vislumbrar um universo de empresas e indústrias de móveis já com "padrões modernos".

"Regozijámo-nos com esta realização porque a exposição de móveis, no geral, propõe-se avançar para uma economia de conhecimento, internacionalizar-se, promover o empreendedorismo e activar sustentabilidade de uma forma transversal", rematou.

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