A informação foi avançada pelo ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino de Azevedo, na sua intervenção de encerramento da apresentação técnica do projecto de construção da futura refinaria do Soyo, na província do Zaire, norte do país.
Segundo o ministro, depois de finalizado e aprovado o mapeamento serão divulgados os resultados para facilitar todos os investidores interessados em instalar postos de combustíveis.
"Por outro lado, no âmbito da delimitação de competências, passamos também a competência às autarquias para a autorização de postos de combustíveis até determinada capacidade, creio que 200 metros cúbicos", referiu Diamantino de Azevedo.
Angola tem neste momento em operação mais de 900 postos de abastecimento de combustível, um negócio ainda liderado pela Sonangol, mas que inclui também operadoras de "bandeira branca", muitas delas instaladas em contentores, sendo ainda operadoras a Pumangol e a Sonangalp.
Em 2018, a Sonangol e a petrolífera francesa Total assinaram um acordo para a exploração de 45 postos de abastecimento de combustível em áreas urbanas e em vias rápidas.
O governante frisou ainda que com a liberalização do mercado, o monopólio da petrolífera estatal Sonangol sobre a importação de derivados vai terminar, o que já se vem verificando.
"Também estamos no processo do reajustamento dos preços, o que tornará mais competitiva a actividade para aqueles que queiram entrar para o ‘downstream’ [transporte e distribuição]”, vincou.