Em causa está um despacho presidencial de 3 de Outubro, consultado Quinta-feira pela Lusa, e que revoga um outro, também assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, de 5 de Setembro, que autorizava o contrato para aquela empreitada, recuando o Governo por não serem trabalhos prioritários.
Para aquela obra tinham sido contratados os chineses da China Tiesiju Civil Engineering (CTCE), por 695,1 milhões de dólares, entre trabalhos na Via Expresso e na ampliação e reabilitação do troço A4, da mesma estrada.
Trata-se da mesma empresa que está a garantir, por seu turno, a reabilitação de uma outra avenida que liga o centro de Luanda à periferia, por mais de 19,8 milhões de dólares, empreitada que o Governo justifica igualmente com a construção do novo aeroporto da capital.
O novo aeroporto internacional de Luanda está em construção no município de Icolo e Bengo, a 30 quilómetros de Luanda.
Trata-se de mais uma das várias obras contratadas a empresas chinesas relacionadas directamente com a construção do novo aeroporto internacional de Luanda, cuja factura ronda os seis mil milhões de dólares, conforme a Lusa noticiou anteriormente.
A informação resulta de dados compilados com base nas adjudicações de empreitadas já realizadas, envolvendo a construção do novo aeroporto, com conclusão anunciada para Abril próximo.