Ver Angola

Transportes

Preço das viagens marítimas entre Luanda e Cabinda poderá baixar este mês

A Secil Marítima está a pensar baixar o preço das viagens marítimas entre Luanda e Cabinda. De acordo com João Martins, coordenador da Comissão de Gestão da Secil Marítima, a empresa vai fazer uma avaliação este mês dos custos operacionais e, em conjunto com o Ministério dos Transportes, vai trabalhar na possibilidade de rever as taxas e tarifas portuárias, pelo que quando isso acontecer “é provável” que o preço do bilhete “venha a baixar”.

:

Em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), João Martins fez um balanço das operações durante Agosto na rota Luanda-Cabinda, que arrancou a 29 de Julho: "Luanda-Cabinda nós começamos no dia 29 de Julho. A primeira viagem foi só com 26 passageiros, mas de regresso já a embarcação veio praticamente cheia, na capacidade máxima, e essa tendência foi quase o mês todo de Agosto".

O coordenador informou igualmente que este mês irão proceder a uma avaliação dos custos operacionais e que quando forem revistas as taxas o valor das viagens poderá baixar.

"Vamos fazer essa avaliação agora em Setembro dos custos operacionais, temos vindo a trabalhar com o ministério na possibilidade de revermos as taxas e tarifas portuárias porque é onde tem os maiores custos, quando isto acontecer é provável até que o bilhete também venha a baixar", disse, citado pela RNA.

Sobre os números neste percurso, o responsável classificou-os como positivos: "Temos um número positivo se olharmos por exemplo para uma embarcação que tem uma capacidade de 276 passageiros vinha quase sempre cheio. Ainda não fechamos o mês, não posso ainda adiantar isso, mas com base nesses valores será positivo também".

Citado pela RNA, o responsável explicou que muitas pessoas pensam que ao serem transportados 276 passageiros que se vai logo "multiplicar o valor do bilhete, mas não é assim" porque têm passageiros isentos (crianças dos zero aos três anos de idade) e passageiros que pagam metade do valor e "também há despesas que ainda não foram integralmente realizadas, porque isto vem dos portos, vem de outras entidades, por exemplo o fornecimento do combustível que é digamos a despesa maior que temos", acrescentou.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.