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Número dois da UNITA, Abel Chivukuvuku, não confirma se fica como deputado

O número dois da lista da UNITA, Abel Chivukuvuku, que esta Sexta-feira vai tomar posse na Assembleia Nacional admite não ficar até ao fim da legislatura e diz que o Presidente da República tem apenas “uma agenda de poder” para Angola.

: Ampe Rogério/Lusa
Ampe Rogério/Lusa  

Questionado se vai manter-se como deputado, Chivukuvuku, que concorreu integrado nas listas da UNITA, partido que abandonou em 2012 para formar uma coligação alternativa, o político respondeu que ainda não decidiu.

"Fui eleito em 2012 e não fiquei, fui eleito em 2017 e não fiquei, vamos discutir isso, o tempo o dirá", disse Abel Chivukuvuku à chegada esta Sexta-feira à Assembleia Nacional, na companhia do presidente da UNITA, Adalberto da Costa Júnior.

Os 90 deputados eleitos nas listas da UNITA, que integrava militantes de outros partidos e membros da sociedade, tomam posse esta Sexta-feira, apesar de esta posição não ter sido consensual face à rejeição dos resultados eleitorais por parte dos partidos da oposição.

Abel Chivukuvuku defendeu reformas no sistema do Estado e no sistema de governo, mas sobretudo no que diz respeito à prestação do governo em termos sociais e económicos dos cidadãos.

"O que tem de haver são reformas para que não continuemos a viver num país potencialmente rico, mas com as suas populações muito pobres", advogou.

Instado a comentar o discurso do Presidente da República, que foi empossado na Quinta-feira, juntamente com a vice-presidente, Esperança da Costa, afirmou que João Lourenço "não tem agenda para Angola, tem uma agenda de poder".

"Não é mais do que isso", enfatizou.

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