O crescimento da produção no próximo ano consta entre as metas da empresa que opera neste sector. De acordo com o empresário, a firma tenciona passar a produzir 400 mil toneladas de sal anualmente, contra as actuais 250 mil toneladas.
É aqui que entra a nova fábrica de refinação e secagem. Adérito Areias, citado pela Angop, esclareceu que esta nova unidade fabril – que conta com um investimento orçado em três milhões de dólares – servirá para se alcançar esse objectivo.
Fez também saber que "a empresa já está a produzir sal iodizado para todo país e não há necessidade para importação do produto".
O empresário aproveitou igualmente a ocasião para considerar que no momento em que o Corredor do Lobito entrar em pleno funcionamento o país será líder na exportação de sal na África Central, escreve a Angop.
Adérito Areias apontou que o transporte é barato e célere, prevendo um aumento expressivo do comércio, sobretudo com a República Democrática do Congo.
O empresário também mencionou o negócio do peixe, que considerou ter potencial para ser exportado para países próximos. "Com a entrada de novas embarcações e modernização das frotas, vamos ter outros níveis de captura e peixe de qualidade", indicou, citado pela Angop.
Admitiu estarem criadas as condições, aludindo aos 300 milhões de dólares que serão disponibilizados pelo Executivo às entidades do sector da pesca e agricultura, visando transformar o país numa referência em África no que diz respeito a estes domínios, escreve a Angop.
O responsável aproveitou ainda para deixar um conselho aos colegas acerca desta verba: "Não é só ir buscar o dinheiro, nós temos de criar empregos e riqueza e substituir as importações pela produção nacional".
Deu ainda o seu parecer sobre os próximos cinco anos, tendo considerado que Angola terá uma economia mais robusta, justificada pela "maior abertura do Governo, desde o ano passado, com o qual foi possível analisar uma série de problemas que foram resolvidos".