Ver Angola

Indústria

Empresa de Adérito Areias investe três milhões em fábrica de refinação e secagem de sal

Três milhões de dólares é o valor do investimento feito pela empresa do maior produtor de sal em Benguela, o empresário Adérito Areias, na construção de mais uma fábrica de refinação e secagem deste produto.

Anabela Mendes:

O crescimento da produção no próximo ano consta entre as metas da empresa que opera neste sector. De acordo com o empresário, a firma tenciona passar a produzir 400 mil toneladas de sal anualmente, contra as actuais 250 mil toneladas.

É aqui que entra a nova fábrica de refinação e secagem. Adérito Areias, citado pela Angop, esclareceu que esta nova unidade fabril – que conta com um investimento orçado em três milhões de dólares – servirá para se alcançar esse objectivo.

Fez também saber que "a empresa já está a produzir sal iodizado para todo país e não há necessidade para importação do produto".

O empresário aproveitou igualmente a ocasião para considerar que no momento em que o Corredor do Lobito entrar em pleno funcionamento o país será líder na exportação de sal na África Central, escreve a Angop.

Adérito Areias apontou que o transporte é barato e célere, prevendo um aumento expressivo do comércio, sobretudo com a República Democrática do Congo.

O empresário também mencionou o negócio do peixe, que considerou ter potencial para ser exportado para países próximos. "Com a entrada de novas embarcações e modernização das frotas, vamos ter outros níveis de captura e peixe de qualidade", indicou, citado pela Angop.

Admitiu estarem criadas as condições, aludindo aos 300 milhões de dólares que serão disponibilizados pelo Executivo às entidades do sector da pesca e agricultura, visando transformar o país numa referência em África no que diz respeito a estes domínios, escreve a Angop.

O responsável aproveitou ainda para deixar um conselho aos colegas acerca desta verba: "Não é só ir buscar o dinheiro, nós temos de criar empregos e riqueza e substituir as importações pela produção nacional".

Deu ainda o seu parecer sobre os próximos cinco anos, tendo considerado que Angola terá uma economia mais robusta, justificada pela "maior abertura do Governo, desde o ano passado, com o qual foi possível analisar uma série de problemas que foram resolvidos".

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.