A garantia foi feita este Sábado, no âmbito de uma visita ao projecto do Zango 0, para verificar o andamento das obras de requalificação das 2352 habitações, que correspondem a 21 dos 28 edifícios desta urbanização.
Assim, de acordo com o governante, em Outubro deverão ser entregues pelo menos três a quatro edifícios, com perspectivas de se entregar igual número em Novembro e de se fechar o processo em Dezembro.
"Segundo os empreiteiros e fiscais, pelo menos três a quatro edifícios poderão ser já entregues no próximo mês, no mês de Novembro estaremos aqui novamente, também nos dão a perspectiva de também serem entregues quase o mesmo número e vamos então fechar no mês de Dezembro", disse, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Sobre as obras de reabilitação dos edifícios, que se encontra com uma execução física entre 50 a 75 por cento, o ministro considerou que se cumpriu "uma expectativa por parte dos jovens" e considerou que os actos de vandalismo nestes prédios eram bastante visíveis, prejudicando o Estado "duplamente".
"Cumprimos uma expectativa por parte dos jovens, viemos de facto ver em que estágio é que estão as obras e isto permite que cada um dos jovens saia aqui bem informado como é que está o nível de reabilitação da sua própria casa. Foi visível o nível de vandalismo que esses prédios tiveram", indicou.
"O Estado sai penalizado duplamente porque tem que fazer investimentos já feitos, o investimento para essas obras anda à volta de 41 milhões de dólares", sendo que esses recursos poderiam ser "usados ou para mais casas ou para outros bens públicos que o nosso povo muito precisa", acrescentou, citado pela RNA.
Deixou ainda um apelo para que se conserve as infra-estruturas: "O apelo agora feito aos jovens é a conservação desse bem público que deve ser responsabilidade de todos, saber usar e honrar com aquilo que é a lei".
A entrega dos apartamentos neste projecto incluirá maioritariamente jovens que vão receber as chaves através do Conselho Nacional da Juventude (CNJ).
Já Virgílio Belo, empreiteiro, citado pela Angop, referiu que as datas estão a ser obedecidas e reiterou que dado ao vandalismo de que foram alvo os apartamentos tiveram de importar materiais: "Fruto do elevado estado de vandalização dos apartamentos foi necessário, entre os vários materiais, importar portas interiores que já se encontram no país, situação que condiciona o avanço das obras".
Por sua vez, Isaías Calunga, presidente do CNJ, apelou à calma dos futuros inquilinos, reforçando que a empreitada está a decorrer e em breve serão entregues as habitações vocacionadas aos jovens (cerca de 1000 imóveis), escreve a Angop.
Segundo a Angop, no mês passado, um total de 112 habitações foram entregues aos jovens que obedeceram aos contratos.
