Segundo uma nota do Governo Provincial de Benguela, a que o VerAngola teve acesso, a área foi "completamente requalificada", tendo beneficiado de "trabalhos estruturantes como asfaltagem, passeios, iluminação pública, pinturas, seis quiosques para venda de artesanato, 13 quiosques para o serviço de restauração e uma geladaria, que vão dar maior dignidade aos utentes que prestavam serviços neste local".
Além disso, o projecto também abrangeu a "requalificação de áreas de recreio e lazer diferenciadas, espaços capazes de receber diversas actividades culturais, desportivas e de promoção económica e turista".
Na ocasião, de acordo com o comunicado do governo provincial, o governador de Benguela, Luís Nunes, "percorreu o local" tendo interagido com os "beneficiários que manifestaram de forma positiva a sua satisfação pelas infra-estruturas onde serão prestados serviços de relevância social para a comunidade".
Foi o caso do mestre Maquis Feliz, produtor de artigos de artesanato, que, segundo a Angop, se mostrou feliz por poder trabalhar em condições mais dignas, tendo deixado ainda a promessa de que preservará a área.
A mesma visão foi partilhada pelo 'rasta' Salatiel João, produtor de pulseiras e sandálias em cabedal. Citado pela Angop, disse estar contente por os dias a trabalhar com condições de precariedade terem terminado.
Também citado pela Angop, Adilson Gonçalves, vice-governador para a área técnica e infra-estruturas, fez saber que a empreitada ficou orçada em 700 milhões de kwanzas, tendo sido concretizada em cerca de um ano com algumas paragens.
Referiu igualmente que consta nas pretensões do governo a implementação de uma esquadra da polícia na zona tendo em conta o número de pessoas que passará a visitar a área, uma vez que agora tem um 'ar' mais atractivo.
