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Comércio

Preço de bens da cesta básica com ligeira subida no início do mês

Verificou-se, nos primeiros dias de Setembro, uma pequena subida dos preços de alguns bens da cesta básica, nomeadamente o frango, arroz, açúcar, farinha de trigo, óleo e peixe.

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Segundo o Jornal de Angola, com base num levantamento junto dos armazéns dos Congoleses e São Paulo do grupo Angolisar, a embalagem de 10 quilogramas da coxa de frango da marca USA aumentou sensivelmente: actualmente custa 10 mil kwanzas, contrariamente aos anteriores 7500 kwanzas a que estava a ser comercializada nos últimos dois meses.

A mesma quantidade da coxa de frango da marca AJC também registou um ligeiro aumento. Segundo o levantamento do Jornal de Angola, 10 quilogramas desta marca passaram de 9100 kwanzas para 9750 kwanzas.

Ainda dentro da carne de frango, verificou-se igualmente um aumento na embalagem de galinha rija que passou de 15 mil kwanzas para 18.800 kwanzas.

No período em referência, também houve aumentos no valor do arroz: 25 quilogramas deste produto passaram de cerca de 6500 a 7500 kwanzas para serem comercializados de 8000 a 9000 kwanzas, escreve o Jornal de Angola.

Já a mesma quantidade de farinha de trigo manteve o valor (entre 11.600 e 15.500 kwanzas), enquanto 25 quilogramas de fuba de milho estão a ser comercializados a 13 mil kwanzas.

Por sua vez, 12 litros de óleo vegetal não tiveram aumentos (preço situa-se entre 13 a 15 mil kwanzas, conforme a marca) e 25 quilogramas de feijão pinto estão a valer 16 mil kwanzas.

Mas nem tudo são más notícias, de acordo com o levantamento do mesmo jornal, o valor da embalagem de massa, na área do São Paulo, está a ser vendida entre 200 a 300 kwanzas, contrariamente aos anteriores 400 kwanzas.

Foi ainda possível constatar reduções nos custos do quilo da fuba de milho e de bombó, encontrando-se à venda a 500 e 250 kwanzas, respectivamente. Antes, o preço médio rondava entre 600 a 800 kwanzas.

O Jornal de Angola adianta ainda que, embora os ligeiros aumentos, alguns espaços comerciais continuam a aplicar preços baixos nos bens da cesta básica.

Os medos em torno do tempo pós-eleitoral levaram a que muitos decidissem não importar os bens, deixando disponível o stock já existente, justificando assim esta subida, escreve o mesmo jornal.

De referir que existem outros produtos com preços estáveis, com a Reserva Estratégica Alimentar a desempenhar um papel preponderante para esse equilíbrio.

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