A reunião, que decorreu na Sala Kwanza do banco central, abordou ainda a eficiência do Sistema de Pagamentos de Angola, o cumprimento do modelo de governação corporativa e controlo interno, a gestão das reclamações dos clientes bancários, sanções aplicadas decorrentes de infracções, bem como a prespectiva de aumento do capital social mínimo das instituições financeiras bancárias.
Segundo um comunicado do BNA a que o VerAngola teve acesso, relativamente ao desempenho do sistema bancário, enfatizou-se que, ao longo de 2022 "houve uma melhoria significativa dos principais indicadores de solidez financeira, tendo sido, por isso, reiterada a necessidade de asseguramento do rigor contínuo e responsabilidade no cumprimento das normas emanadas pelo Banco Nacional Angola, enquanto autoridade macroprudencial e de supervisão do sector bancário, no domínio da gestão sã e prudente dos bancos comerciais, visando mitigar, de forma mais eficiente, os riscos subjacentes à actividade desenvolvida e preservar a manutenção da confiança dos depositantes, bem como garantir a salvaguarda da estabilidade do sistema financeiro".
Por outro lado, foi abordada a necessidade de actualização do capital social mínimo dos bancos comerciais face à evolução da economia nacional nos últimos anos, tendo em vista o reforço dos fundos próprios regulamentares para absorção de perdas inesperadas, cobertura de novos riscos e aumento da capacidade de financiamento à economia nacional.
Participaram do encontro o vice-governador Rui Miguêns, os administradores executivos Miguel Miguel e Pedro Castro e Silva e os directores dos departamentos de Estabilidade Financeira, Supervisão Bancária, Regulação e Conduta Financeira, Tuneka Lukau, Elavoko João, Carla Gomes e Osvaldo dos Santos, respectivamente.
BNA Disntinguido no Fórum Global de Políticas para Inclusão Financeira
