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Produção de cereais e carne será a principal aposta da Lunda Norte para a próxima campanha agrícola

Para a próxima campanha agrícola (2022/2023), consta entre as pretensões do governo provincial da Lunda Norte a aposta na produção de cereais e carne. Além disso, a atenção do governo provincial também estará virada para a produção de frutas em grande escala.

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As condições para se relançar a produção de carne e cereais estão criadas, disse José Mendes, director do gabinete provincial da Agricultura daquela província, sem avançar quantidades.

Citado pela Angop, o responsável referiu que têm à disposição moagens e máquinas de descasque, 200 toneladas de milho, cerca de 151 toneladas de arroz, sete de massambala, cinco de massango e 146 sacos de adubo composto (NPK).

Além disso, 26 cooperativas vão estar incluídas, com 13 a terem usufruído de um crédito no valor global de 139 milhões de kwanzas (dividido por 11 cooperativas que receberam 10 milhões de kwanzas cada e 15 milhões de kwanzas cada para as restantes duas cooperativas) do Banco Desenvolvimento de Angola, escreve a Angop.

O responsável fez ainda saber que, para a próxima campanha – que se estima colher 2.250.000 toneladas de vários produtos – o governo provincial também terá a sua atenção virada para a produção de frutas em grande escala.

Assim, para essa aposta, estão ao dispor 3300 plantas de laranjeiras, limoeiros, abacateiros, mangueiras, entre outros.

Segundo a Angop, para a próxima campanha está-se a preparar 259.388 hectares de terreno que serão repartidos por 171.339 famílias reunidas em associações e cooperativas.

Acerca da produção de carne, José Mendes indicou que a partir de Outubro a província lançará um programa de fomento de gado suíno. Este projecto irá favorecer 37 produtores da região, tendo como intuito produzir carne em grande escala.

Citado pela Angop, disse igualmente que se aguarda a recepção, por parte da tutela, de 150 cabeças de suínos, ao abrigo do programa de suinicultura que visa incrementar a renda das famílias e colmatar a fome e a pobreza.

Esta iniciativa pretende abarcar 1500 famílias da província que moram em locais com níveis de pobreza altos.

Deixou ainda a garantia de que o gado que será entregue à província é resistente à peste suína africana e que a sua taxa de fertilidade é elevada (média de 14 crias, face às actuais quatro), escreve a Angop.

O ministério irá ainda desenvolver uma formação para capacitar os favorecidos acerca das técnicas apropriadas para criar, desenvolver e reproduzir animais.

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