"Perante a consequente diminuição da carga operacional da Unidade ZAP Estúdios, responsável pela produção de conteúdos de televisão, onde se inclui o ZAP Viva, vemo-nos forçados a proceder a várias medidas de optimização de diferentes áreas operacionais, dentre os quais consta os recursos humanos afectos a esta unidade", adianta a empresa, em comunicado remetido ao VerAngola.
Assim, a empresa vai iniciar um "processo gradual de reestruturação e desvinculação de um conjunto de elementos da força laboral".
Sem avançar o número de trabalhadores que vão ser dispensados, a ZAP adianta que vai garantir "escrupulosamente todos os direitos dos colaboradores afectos em consonância com a legislação angolana em vigor" e afirma que, com vista a minimizar o impacto nas famílias afectadas, "vai implementar um programa de apoio e assistência a cada profissional abrangido".
Deixa ainda garantias de que continua "focada no cumprimento da sua missão, possibilitando o acesso a milhões de clientes a um serviço de televisão de qualidade".
"Aos colaboradores afectados, a ZAP reitera o profundo agradecimento pelo profissionalismo e contributo apaixonado durante a permanência neste projecto, desejando a todos contínuos sucessos nas suas carreiras", afirma.
Recorde-se que o canal ZAP Viva foi suspenso em Abril deste ano. "Desde então, a ZAP tem levado a cabo as necessárias diligências para a retoma da emissão em território nacional e apesar de todos os esforços, volvidos cinco meses, não se vislumbra um horizonte temporal de resolução", completa.
Na altura, o governo também suspendeu os canais Record TV África e Vida TV, tendo as suspensões sido justificadas com "inconformidades legais".