Ao falar no final de uma visita ao Museu Nacional da História e Cultura Afro-americana, o chefe de Estado disse ter ficado emocionado com o que viu no museu e defendeu mais proximidade entre os países africanos e a sua diáspora.
"O sofrimento que os nossos irmãos passaram no tempo do esclavagismo toca-nos profundamente. Por esta razão, temos que estabelecer uma relação mais próxima entre os nossos países africanos e a nossa diáspora, uma parte da qual se encontra aqui nos Estados Unidos da América", afirmou.
Citado pela Angop, o Presidente avançou que fez um convite à família Tucker para visitar Angola e assim partilharem a sua experiência com o Arquivo Nacional, universidades e a comunidade.
"Hoje é esta família, amanhã será outra, por forma a manter a ligação com as suas origens, com o continente africano", avançou.
De acordo com a Angop, a família Tucker é afro-descendente e vive em Virgínia, nos EUA. Nesta Segunda-feira, a família, que esteve à conversa com o chefe de Estado no museu antes da visita, é dona da William Tucker 1624 Society, que faz pesquisas sobre William Tucker e os seus descendentes.
O Museu Nacional da História e Cultura Afro-americana foi inaugurado em 2016 e o seu acervo retracta aspectos ligados aos afro-americanos, como por exemplo, artes, escravidão, entre outros.
Para esta Terça-feira, a agenda de João Lourenço tem previstos encontros separados no Capitólio com o presidente do Comité de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, o congressista Gregory Meeks, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Robert Menendez. Já da parte da tarde, o chefe de Estado vai dar uma entrevista ao Washington Post, escreve o Jornal de Angola.
Na Quarta-feira, João Lourenço viaja para Nova Iorque para atender na Assembleia Geral das Nações Unidas.