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Conferência dos Grandes Lagos pede à RCA que declare cessar-fogo urgente

Os chefes de Estado e de Governo da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) decidiram esta Quinta-feira apelar a uma declaração de cessar-fogo, por parte da República Centro-Africana (RCA), “o mais urgente possível”.

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A posição vem expressa no comunicado final da mini-cimeira da CIRGL realizada em Luanda sobre a situação política e de segurança na República Centro-Africana.

Os chefes de Estado e de Governo da CIRGL exortam a que seja declarado o cessar-fogo urgente, tendo em conta o compromisso assumido pelos líderes dos grupos armados, e por ser um factor imprescindível para o sucesso de todo o processo e a criação de um clima propício à paz e à reconciliação nacional.

Na reunião foi aprovado o Roteiro Conjunto para a Paz na República Centro-Africana, bem como decidida a apropriação de todo o processo de paz e reconciliação pelo Governo da RCA e a continuação das consultas com líderes dos grupos armados para uma renúncia total à violência por parte de todos os grupos.

A equipa de trabalho continuará a ser dirigida pelos ministros das Relações Exteriores de Angola e dos Negócios Estrangeiros do Ruanda, em colaboração com as autoridades centro-africanas, com vista "o mais rápido possível" implementar o roteiro adoptado e a mobilização de recursos para a implementação das acções previstas.

O Presidente da República, João Lourenço, encorajou esta Quinta-feira as autoridades centro-africanas a assumirem e liderarem o processo de paz no país, afirmando que se aproximam do fim as diligências regionais, com bons resultados.

João Lourenço, também presidente em exercício da CIRGL, fez em Luanda o discurso de abertura da terceira mini-cimeira da CIRGL sobre a situação política e de segurança na República Centro-Africana.

No encontro participam os Presidentes da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, e da RCA, Faustin-Archange Touadéra, os presidentes do Conselho Militar de Transição da República do Chade, Mahamat Idriss Déby, e Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, e representantes dos chefes de Estado dos Camarões, Sudão, República Democrática do Congo (RDCongo) e Ruanda.

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