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Lançada primeira pedra da construção do Terminal Oceânico da Barra do Dande

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, procedeu, nesta Terça-feira, no município do Dande (Bengo), ao lançamento da primeira pedra para a construção do Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD). A empreitada encontrava-se suspensa desde 2016 por causa da crise económica.

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Avaliada em cerca de 500 milhões de dólares, a construção do terminal, que será erguido numa extensão de 380 hectares, vai durar cerca de 17 meses.

"O Terminal a ser erguido numa extensão de 380 hectares durante 17 meses pela empreiteira Odebretch ECI,SA com um orçamento de cerca de 500 milhões de dólares, será fiscalizado pela DAR com um custo avaliado em 19,5 milhões de dólares", pode ler-se numa nota publicada no Facebook do Governo Provincial do Bengo.

O comunicado refere ainda que o projecto vai permitir criar 3500 postos de trabalho.

"O TOBD vai ter uma capacidade de armazenamento numa primeira fase de 582 mil metros cúbicos de derivados do petróleo (gasóleo, gasolina e LPG) e proporcionará 3500 empregos directos nos trabalhos de construção", avança a nota.

O terminal vai ser constituído por uma infra-estrutura marítima de grande porte, com três unidades, "contemplando entre outras componentes linhas de descarga para navios até 150 mil toneladas em 24 horas, berços para atracagem, quebra-mar e 16 tanques para o armazenamento de combustíveis (13 serão adicionados em fases posteriores do projecto para atingir os 29 previstos)".

Na ocasião, Diamantino Azevedo considerou que este "é um projecto de relevância nacional enquadrado no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, que em sinergia com outras iniciativas e infra-estruturas do sector permitirá ao país assegurar a segurança energética, factor determinante para o desenvolvimento económico e social".

Por sua vez, Mara Quiosa, governadora da província do Bengo, citada na nota, realçou que este projecto vai trazer "inúmeras valias" para a província, "quer seja na melhoria das infra-estruturas de apoio ao terminal, nomeadamente no âmbito das vias de comunicação, assim como no reforço ao fornecimento de energia e água à região".

Frisou ainda a "criação de empregos em massa para as populações locais, quer na realização das obras, quer na operacionalização do projecto, produzindo impacto positivo na melhoria da sua qualidade de vida".

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