O aumento dos níveis de produção é resultado da reinauguração da Unidade Fabril de Cabinda. Situada no Terminal Oceânico de Cabinda, a unidade foi alvo de uma reabilitação, entre Janeiro de 2020 e Junho de 2021, tendo sido substituídos equipamentos que estavam antiquados.
A reabilitação da infra-estrutura também vai possibilitar o aumento da capacidade de armazenar gás. O armazenamento passará de 72 para 224 metros cúbicos.
Segundo a Angop, o incremento da bombagem de gás e a passagem do sistema de enchimento de garrafas para automático, possibilitará uma disponibilidade de gás no mercado de cerca de 28 por cento.
José Barroso, secretário de Estado para Petróleo e Gás, responsável pela reinauguração da unidade, considerou que a província já está bem servida e que os problemas relacionados com a pouca oferta de produto no mercado já foram superados.
Também indicou, citado pela Angop, que vão continuar a "auscultar e a ouvir" a população e a "identificar os seus problemas", no sentido de dar uma resposta aos mesmos.
"O Executivo vai prosseguir com a melhoria de oferta de serviços e bens para as populações", acrescentou.
Por sua vez, Marco Nhunga, governador de Cabinda, admitiu que o trabalho desenvolvido pela Sonangol para reabilitar a unidade veio dar resposta às necessidades da população.
Também citado pela Angop, o governador indicou que o próximo passo é tentar resolver a escassez da oferta de gasolina e gasóleo na província, uma vez que este problema tem vindo a gerar grandes filas nos últimos tempos.
Além da unida fabril, Cabinda também tem um posto de enchimento de botija de gás, na aldeia de Subantando. Este posto é capaz de armazenar 27 metros cúbicos e encher 1000 garrafas por dia, distribuídas por cerca de 14 postos de revenda (cerca de 150 garrafas por revendedor).