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Ministério admite existência de professores “fantasma” a serem pagos sem dar aulas

O Ministério da Educação admitiu haverem professores “fantasmas” a receberem salário, mas que não estão a dar aulas. A ministra da Educação, Luísa Grilo, avançou que a sua tutela vai realizar, brevemente, um trabalho para identificar os docentes que estão a ser remunerados, mesmo sem terem na sua posse horários de actividades lectivas ou de coordenação.

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Ao falar na Quarta-feira, no âmbito de uma visita a várias escolas da capital, Luísa Grilo admitiu que este problema se traduz numa das principais preocupações do sector, acrescentando que os professores "fantasma" são um grande encargo para a sua tutela.

De acordo com a titular da pasta da Educação, citada pelo Jornal de Angola, o propósito é trabalhar no sentido de reduzir o número de alunos por professor, havendo assim necessidade de mais professores presentes nas salas de aula.

"Esperamos que Luanda seja uma referência do ponto de vista da educação e acredito que, com esforço de todos afectos à província, podemos mudar o quadro, o conceito e a imagem que se tem da educação em Angola", referiu.

A sua visita, que foi realizada em conjunto com a governadora de Luanda, também serviu para constatar as condições e funcionamento dos estabelecimentos de ensino em Luanda.

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