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Economistas supõem que redução dos preços da cesta básica é possível

Economistas do Moxico supõem ser possível reduzir os preços dos produtos da cesta básica no país e advogaram que, para isso, o Governo deve abraçar uma política cambial forte que aprecie a moeda nacional.

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O economista Isidoro Cassemene considerou que a isenção do pagamento dos serviços aduaneiros em alguns produtos, durante 90 dias, é uma "medida temporária" e que devem continuar a ser tomadas medidas para estabilizar o regime cambial.

Em declarações à Angop, o especialista admitiu que a isenção do pagamento dos direitos aduaneiros vai aliviar durante algum tempo os preços da cesta básica. No entanto, é preciso mais acção e respostas para que a redução dos preços se torne duradoura.

"O problema da economia do país passa por melhorar o sistema cambial, com acções concretas", disse, considerando ser preciso retirar as margens sobre a taxa de câmbio de referência aplicada pelos bancos comerciais na venda da moeda estrangeira.

Já Waite Chipango, também economista, afirmou que não se pode suspender os direitos aduaneiros enquanto não se reduzir o tempo de duração do processo de importação, que demora entre 30 a 45 dias.

À Angop, explicou que caso o tempo do processo não seja reduzido, os empresários que importarem os produtos dentro do período em que estão isentos os pagamentos dos direitos aduaneiros poderão, eventualmente, voltar a aplicar os preços actuais.

Relembrou que a importação é mais dispendiosa com a taxa de câmbio do que com os custos de apreensão e por isso sugeriu ao Executivo tornar menos rígida a taxa de câmbio.

Por seu turno, a economista Liudimila Calunga indicou que se antevê que a economia nacional continue em recessão, defendendo que a resposta está na produção interna.

O reforço da produção interna permitirá ao país adquirir mais divisas e fortalecer a economia, indicou.

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