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Covid-19: país ultrapassa barreira das três mil infecções

Angola registou esta Terça-feira 52 novas infecções de covid-19 e quatro óbitos, todos angolanos do sexo masculino, com idades entre os 54 e 66 anos, somando o país 3033 casos positivos e 124 mortes, informou o Ministério da Saúde.

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Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, cinco casos são da província de Cabinda, três do Bié, dois do Zaire, quatro de Benguela e 36 de Luanda, com idades entre um mês e 81 anos, sendo 32 do sexo masculino e 20 do sexo feminino.

Nas últimas 24 horas não foi recuperado nenhum doente, mantendo-se um acumulado de 1215 doentes recuperados e 1694 activos, dos quais três se encontram em estado crítico, sob ventilação mecânica invasiva, 19 graves, 48 moderados, 44 ligeiros e 1580 assintomáticos.

"Neste momento, temos 384 doentes que se encontram em diferentes centros a serem seguidos", referiu Franco Mufinda.

No que se refere à testagem, foram processadas, nas últimas 24 horas, 394 amostras, sendo 52 positivas, totalizando até à data 60.966 amostras com base de biologia molecular, das quais 3033 são positivas.

O governante realçou que o país continua a registar o crescimento de casos, pelo que apelou à observação das medidas de prevenção que passam pelo distanciamento físico, a lavagem frequente das mãos, o uso da máscara e ajuntamentos populacionais, bem como a não violação da cerca sanitária.

"Mais do que isso, pensamos que cada um de nós deve assumir a sua responsabilidade, para proteger-se a si e à colectividade", disse.

De acordo com o secretário de Estado para a Saúde Pública, o mês em curso é aquele em que se espera que haja mais casos.

A pandemia do novo coronavírus que provoca a covid-19 já causou 893.524 mortes e infectou mais de 27,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em Fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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