Em comunicado divulgado na Terça-feira, a Moody's justificou a decisão de rever em baixa a notação com "os choques resultantes da acentuada queda no preço do petróleo e da pandemia do novo coronavírus e o relacionado agravamento da desvalorização da moeda".
Estes factores "contribuíram para um enfraquecimento significativo das já fracas finanças públicas e da frágil posição externa" do país, especificou.
Já a passagem da perspectiva para estável significa para a Moody's que os riscos do crédito a Angola estão "adequadamente reflectidos no actual rating de Caa1".
As notas B3 e Caa1 pertencem ambas a um grau de não investimento, cuja escala descendente vai de Ba1 a C. As obrigações classificadas Caa (1, 2 ou 3) são consideradas de qualidade pobre e sujeitas a um risco de crédito muito elevado, na definição da agência de rating.