No início da semana, foram 156 os colaboradores que viram o seu contrato com o banco chegar a um final forçado. Dispensados na sequência do encerramento de 53 postos de atendimento, os trabalhadores começaram já a ser indemnizados de acordo com a Lei Geral do Trabalho.
Segundo declarações do director do gabinete de Marketing e Comunicação do BPC à Angop, o banco garante que ao valor da indemnização legal, os colaboradores receberão um acréscimo de 25 por cento. Para além disso, os que terão pedido crédito à instituição - até um limite de 25 milhões de kwanzas - serão perdoados e os que lidarem com um montante acima deste valor verão a sua taxa bonificada.
Aos ex-colaboradores, o banco vai ainda conceder possibilidades de crédito no valor de 10 milhões de kwanzas para investimentos em negócios, após apresentação de um projecto.
Ainda, o banco assume o pagamento de duas formações profissionais para cada ex-trabalhador e manterá o seguro de saúde de colaboradores e família por mais seis meses.
“São benefícios muito superiores aos indicados na Lei Geral do Trabalho”, refere o responsável da instituição.
Depois de anos com prejuízos acumulados, que em Dezembro rondavam os 404,7 mil milhões de kwanzas, o banco vai encerrar várias agências e dispensar mais de 1600 trabalhadores, no âmbito de um aguardado processo de restruturação.
Recorde-se que o BPC é detido pelo Estado.