Falando em Verona, Itália, na assembleia da Associação de Empresas Europeias de Rochas Ornamentais (Euroroc), Diamantino Azevedo frisou que Angola está "perante o dilema" de pretender diversificar a sua economia, "que ainda depende praticamente do petróleo".
O titular da pasta dos Recursos Minerais e Petróleos enalteceu o potencial das rochas ornamentais, confirmado por estudos geológicos em curso, que revelam a existência de uma diversidade de rochas, como granitos, gnaisse, mármore, arenitos e calcários, cujas oportunidades permitem estabelecer boas relações de negócios.
"O nosso potencial de recursos minerais a ser explorado ainda é muito grande, quanto a nível de minerais, como ferro, ouro, cobre, terras raras, manganês e lítio", disse o governante angolano, citado pela rádio.
Segundo Diamantino de Azevedo, Angola já começou a produção de ouro e em breve vai voltar a exportar ferro, salientando que estão a ser feitos esforços para se começar a produzir aço também.
"Queremos criar condições para que os empresários angolanos possam em conjunto com os seus parceiros explorar mais esta actividade", salientou.
O ministro aproveitou para convidar os empresários portugueses, italianos e espanhóis a participarem entre 24 e 26 de Outubro, no Lubango, província da Huíla, numa conferência e feira sobre rochas ornamentais.
O convite foi extensivo também à Feira Internacional de Minas, que Angola vai organizar, em Luanda, nos dias 20 e 21 de Novembro deste ano.