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Governo arrecada 16 milhões com a privatização de cinco fábricas

O Estado arrecadou 16 milhões de dólares, dos 80 milhões de dólares que esperava, com a privatização de cinco fábricas localizadas na Zona Económica Especial (ZEE), em Luanda.

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As cinco unidades industriais, inoperantes há mais de dez anos, à excepção da Univitro, tiveram um investimento estatal de 30 milhões de dólares, informou o presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão de Activos e Participação do Estado (IGAPE), Valter Barros.

A assinatura de contratos de aquisição das cinco fábricas, que aconteceu esta Segunda-feira, enquadra-se na primeira fase de privatizações da ZEE, que conta até ao final do ano privatizar outras 25 unidades industriais, do total de 52 instaladas na ZEE.

As fábricas foram adquiridas por empresas de direito angolano e participadas por cidadãos estrangeiros, que elogiaram a transparência do processo.

Na lista de empresas privatizadas estão a INDUGIDET, fábrica de produção de detergentes; a UNIVITRO, uma vidreira; a CARTON, unidade fabril de produção de caixas de cartão; a JUNTEX, de produção de argamassa, e a COBERLEN, ligada ao ramo têxtil.

A CARTON foi adquirida por 100 milhões de kwanzas contra a proposta inicial de três mil milhões de kwanzas; a INDUGIDET por três mil milhões de kwanzas, contra os seis mil milhões de kwanzas, enquanto que a JUNTEX custou aos novos proprietários 225 milhões de kwanzas contra mil milhões de kwanzas avançados pelo Estado.

A UNIVITRO foi vendida por 555 milhões de kwanzas contra os dois mil milhões de kwanzas propostos e a COBERLEN adquirida por 295 milhões de kwanzas ao invés dos mil milhões de kwanzas avançados pelo Governo.

Na sua intervenção, o responsável do IGAPE explicou os resultados alcançados, salientando que as unidades fabris foram avaliadas há muito tempo, e com o passar do tempo ficaram descontextualizadas.

"Quando lançamos o concurso colocamos o preço de referência resultante desta avaliação que foi feita já há cinco anos. O mercado acabou por ditar as ofertas dos preços que recebemos dos investidores", frisou.

Valter Barros manifestou que será um ganho para o Estado se conseguirem privatizar entre 45 a 50 unidades fabris, porque se traduzirá na oferta de empregos, o principal objectivo do Governo.

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