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FMI em Luanda para negociar financiamento de 4500 milhões

Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) inicia esta Quarta-feira, em Luanda, negociações com o Governo para um programa de financiamento a três anos de até 4500 milhões de dólares.

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De acordo com informação do Ministério das Finanças, o início das negociações do Programa de Financiamento Ampliado (EFF - Extended Fund Facility) estava previsto para Outubro, tendo sido antecipado.

A missão do FMI é liderada por Mario de Zamaroczy e estará em Luanda até 5 de Outubro, dando sequência ao pedido de assistência feito pelas autoridades angolanas.

Em 20 de Agosto, em comunicado, o Ministério das Finanças indicou ter solicitado "o ajustamento do programa de apoio do FMI [de assistência técnica, apresentado anteriormente], adicionando-se uma componente de financiamento".

A medida, explicou então o mesmo comunicado, visa o apoio do FMI às políticas e reformas económicas definidas por Angola no Programa de Estabilização Macroeconómica e no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022.

As autoridades indicaram, a 24 de Agosto, que pretendem negociar um empréstimo de 4500 milhões de dólares, divididos em três tranches anuais, durante o período de vigência do EFF, suportado pelo Instrumento de Coordenação de Políticas (PCI - Policy Coordination Instrument).

Ao longo destes dias em Luanda, explicou o Ministério das Finanças, a missão negocial do FMI irá manter vários encontros com diferentes membros do Governo e do Banco Nacional, bem como com gestores de empresas públicas e com o sector financeiro.

Os encontros destinam-se a "examinar as perspectivas económicas e financeiras e identificar os eixos que vão sustentar o apoio" da instituição de Bretton Woods ao Estado.

O Programa de Financiamento Alargado é um mecanismo de apoio do FMI aos países-membros, criado em 1974, “para ajudá-los a solucionar problemas de longo prazo relacionados com baixo crescimento económico e défice na Balança de Pagamentos, decorrentes de profundas distorções que exijam reformas económicas profundas", descreveu o Ministério das Finanças.

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