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Candidato da FNLA crê na vitória enquanto líder da APN está confiante na obtenção de “bancada parlamentar vasta”

O líder da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Nimi a Simbi, disse esta Quarta-feira que o seu partido “vai vencer” as eleições, “porque quem vai para o combate não vai para perder”, tendo enaltecido o cumprimento do seu dever cívico. Já Quintino Moreira, líder da Aliança Patriótica Nacional (APN), sem assento no parlamento, manifestou-se "optimista" em relação à obtenção de uma "bancada parlamentar vasta" em resultado das eleições gerais.

: Ampe Rogério/Lusa
Ampe Rogério/Lusa  

Nimi a Simbi, que votou numa das urnas da assembleia 1.371, em Viana, Luanda, acredita que o seu partido vai vencer o sufrágio e formar Governo.

"A minha expectativa é para ganhar, quem vai ao combate não vai para perder, mas sim para ganhar, acreditem no partido porque a FNLA vai ser Governo", disse, em declarações aos jornalistas.

O candidato a Presidente da República assegurou também que o problema "da desunião já não se coloca a nível da FNLA", referindo-se às disputas em tribunal pela liderança do partido.

Por sua vez Quintino Moreira, líder da APN, mostrou-se confiante com a obtenção de uma "bancada parlamentar vasta".

"Estamos optimistas. Qualquer competidor que vai para a luta eleitoral, e no caso vertente a APN, se não ganhar eleições, vai garantidamente estar na Assembleia Nacional com uma bancada parlamentar vasta, que vai permitir que não haja maiorias absolutas na 'casa das leis'", afirmou na manhã desta Quarta-feira Quintino Moreira, depois de depositar o seu voto numa assembleia de voto, em Talatona, perto da capital.

"Vamos influenciar no bom sentido, usando a diplomacia parlamentar que nos é peculiar, para que haja leis justas, leis equilibradas, e não leis impostas", acrescentou.

"Quer isto dizer que haverá mais justiça social, porque com boas leis, e viradas para o povo, teremos obviamente melhor facilidade de resolver os problemas do povo", afirmou ainda o líder da APN.

Instado a responder sobre a intenção de permanecer junto à assembleia de voto depois de votar, Quintino Moreira afirmou que "está preceituado na Constituição e na lei que após a votação os eleitores devem retirar-se imediatamente para as suas residências e não continuarem nos locais de voto".

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