Segundo Emanuel Xendicasse, director de marketing e desempenho da empresa, o projecto consiste na "fidelização de clientes que visa dar prioridade de abastecimento aos taxistas, distinguindo bombas específicas em horários específicos para os mesmos".
"Das 15h00 às 20h00, os taxistas vão ter uma bomba específica onde eles poderão chegar no posto de abastecimento, não ficar na fila, ter prioridade e ter o abastecimento em volta de dois/três minutos", acrescentou o responsável, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA).
O "Bomba Azul" já está operacional em Luanda e Benguela e, de acordo com Emanuel Xendicasse, em Setembro passa a estar disponível na Huíla.
No entanto, a ideia é estender o projecto à dimensão nacional: "Nós começámos no mês de Dezembro de 2021 em Luanda em três postos apenas porque era o modelo, mas nós hoje já levámos esse projecto para Benguela e em Setembro nós estaremos na Huíla. No fundo, nós estamos a começar com as principais praças, mercados onde tem um número de taxista consideráveis, mas a ideia é ser um projecto a nível nacional e temos aqui uma perspectiva para 2025 de estarmos aí em torno de 10 a 12 províncias", disse, citado pela RNA.
Para já o projecto abrange apenas a classe dos taxistas, mas o responsável disse que perante os bons resultados, houve pedidos para alargar a iniciativa a outras classes.
"Há medida que nós fomos fidelizando os taxistas outras classes de profissionais também solicitaram, os camionistas, empresas que têm frotas, que não gostariam de ter os constrangimentos de estar num posto de abastecimento com filas", disse.
Em declarações à RNA, informou igualmente que também houveram pedidos a nível dos municípios. "Por outro lado, também houve maior solicitação a nível de outros municípios. Porque nós, naturalmente, a nível de Luanda começamos com os postos que estão localizados nas grandes vias, a nível de Benguela estamos apenas em Benguela e Lobito, na Huíla vamos estar no Lubango, mas já há solicitação para nós estarmos também em postos que estão em outros municípios".
"Estamos disponíveis, mas estamos ainda a olhar para a especificação de cada classe. Por exemplo, a classe dos camionistas, são actividades que transitam muito em estradas nacionais, estamos a criar condições nos nossos postos de estradas nacionais que têm capacidades de abastecer grandes viaturas para justamente o fazer. Cada classe tem a sua especificação, taxistas foi mais fácil porque eles circulam um pouco em todas as zonas, mas agora os camionistas, caminhos-de-ferro, são determinadas classes que nós temos de olhar para as nossas posições locais, criar condições do ponto de vista de investimento, de infra-estruturas, para justamente implementarmos esse projecto", finalizou.
