Ver Angola

Energia

Centrais fotovoltaicas começam a ser instaladas em quatro províncias do país em breve

A Sun Africa, empresa americana, anunciou, para breve, o arranque da segunda fase do projecto de instalação de parques solares no país. Em causa estão as províncias do Cuando Cubango, Huíla, Namibe e Moxico, que se preparam para receber em breve a implementação de centrais fotovoltaicas.

:

De acordo com a Angop, o anúncio sobre a segunda etapa aconteceu esta Quinta-feira nas celebrações do quinto aniversário da Câmara de Comércio Americana em Angola (AmChmam), num acto onde estiveram presentes o ministro dos Transportes, o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, entre outras figuras tanto do Governo de Angola como dos Estados Unidos da América (EUA).

Refira-se que a primeira fase do projecto – orçado em 1,1 bilião de dólares – foi inaugurado no mês passado. Esta primeira etapa abrangeu duas centrais localizadas em Benguela, mais concretamente no Biópio e Baía Farta, que têm uma potência instalada de 285 megawatts.

Na ocasião, Pedro Godinho, presidente da direcção da câmara de comércio, falou sobre o papel desempenhado pela câmara. O responsável considerou que o órgão assume um papel de advogado para a instrumentalização das empresas americanas em solo angolano.

Citado pela Angop, admitiu igualmente que a AmChmam tem fortificado as relações entre investidores e entidades de tributação para captar investimento dos EUA, acrescentando que desde a sua criação que a câmara tem vindo a promover relações comerciais, económicas, académicas e culturais, ao desempenhar um papel de intermediário junto das organizações do Governo, indicou.

Por sua vez, Tulinabo Mushingi, embaixador dos EUA em Angola, também citado pela Angop, considerou que as relações entre ambos os países são a base para encorajar investimentos para Angola e deixou ainda a garantia de que o Executivo americano vai continuar a apoiar as reformas no domínio político e económico que visam a promoção do bem-estar da população. Aproveitou ainda para chamar a atenção para a necessidade de haver mais abertura competitiva no mercado, bem como melhoria do ambiente de trabalho para captação investimentos americanos, escreve a Angop.

Assim, informou que há actualmente mais de uma dezena de empresas americanas com interesse em investir no país. Do total de 15 empresas interessadas, seis já se encontram com negócios em solo angolano, mas outras ainda esperam pela tramitação.

Já Ricardo Abreu, ministro dos Transportes, classificou a câmara como a via para estimular o investimento em Angola. Também citado pela Angop, disse igualmente que Angola precisa de prosseguir com a sua organização para cativar parte dos 200 mil milhões de dólares cedidos pelo presidente dos EUA como suporte às empresas do país americano que investem no continente africano.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.