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Polícia nega ter dado instruções para empresas de segurança entregarem armas

A Polícia Nacional de Angola negou esta Terça-feira ter orientado as empresas de segurança para que entreguem as suas armas, alertando para que não obedeçam a estas instruções e apelando à calma e à vigilância.

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O desmentido das informações que circulam nas redes sociais foi feito por Nestor Goubel, porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, na véspera de Angola realizar eleições gerais.

"A polícia em Luanda apelou à calma e à vigilância, sobretudo às empresas de segurança, para que não [acatem] de ninguém esta orientação", por não corresponder à verdade, disse o responsável, numa nota de imprensa, apelando também à serenidade da população, "sobretudo [perante os] apelos da polícia nacional".

Nestor Goubel disse que é também falsa a indicação de que os líderes dos partidos políticos devem manter-se num único lugar onde serão vigiados pela polícia.

A polícia apelou ainda à população para que regresse a sua casa logo após o exercício do direito de voto.

A UNITA e organizações da sociedade civil têm pedido aos eleitores para que após a votação permaneçam perto das assembleias de voto, para poder controlar eventuais irregularidades.

A polícia apresentou na Segunda-feira as forças que vão garantir a segurança das quintas eleições gerais e que estão também preparadas para responder a qualquer tentativa de subversão da ordem e da tranquilidade públicas.

O comandante geral, Arnaldo Carlos, apelou à população no sentido de evitar o envolvimento em actos susceptíveis de subverter a ordem pública e sublinhou que "a lei exige uma conduta cívica e ordeira, sendo que é proibida a presença nas assembleias de voto de indivíduos embriagados e daqueles que já tenham exercido o seu direito de voto".

Algumas embaixadas têm recomendado vigilância às comunidades estrangeiras residentes em Angola, desaconselhando a presença "junto de grandes aglomerados de pessoas" devido à proximidade das eleições gerais de quarta-feira.

Mais de 14 milhões de angolanos são chamados às urnas para escolher um novo Presidente e representantes na Assembleia Nacional em eleições disputadas por oito formações políticas.

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