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Sociedade Mineira de Catoca diz que está resolvido problema que poluiu rio na Lunda Sul

A Sociedade Mineira de Catoca, diamantífera, garantiu que está estancada a avaria que causou a poluição do rio Lova, na província da Lunda Sul, realçando “uma melhoria significativa da qualidade das águas”.

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De acordo com um comunicado da direcção-geral da Sociedade Mineira de Catoca, a avaria registada em 27 de Julho passado afectou a tubagem do dique da bacia de rejeitados.

Mais concretamente, indica a nota, foi registada uma ruptura na conduta que funciona como vertedor, montado para garantir a segurança da estrutura em épocas chuvosas, que está completamente estancada.

"A situação agora resolvida foi registada no passado dia 27 de Julho, quando foi identificado o vazamento de polpa de rejeitados (grande concentração de areia misturada com água), provocando turbidez das águas do rio Lova e adjacentes, uma situação que mereceu a pronta resposta da Sociedade Mineira de Catoca", refere o comunicado.

A companhia mineira acrescenta que, de imediato, foi lançado mão a um conjunto de mecanismos, "com vista à protecção do meio ambiente, com destaque para a colmatação da fuga na tubagem a partir da praia" e "iniciou-se a construção de dois diques para a filtragem das partículas em suspensão, permitindo a passagem de água clara para o curso dos rios adjacentes".

A empresa informa que realizou igualmente um levantamento no sentido de aferir o impacto sobre o meio ambiente e os aglomerados populacionais, tendo concluído que a situação registada não representava risco para as populações.

"Para reduzir o impacto sobre a vida das populações ao redor dos rios afectados, em consequência da turbidez da água, a Sociedade Mineira de Catoca procederá, a partir de Quarta-feira, 11 de Agosto, ao apoio directo às povoações com cestas básicas", indica o documento.

A Sociedade Mineira de Catoca, localizada na província da Lunda Sul, é a quarta maior mina do mundo, explorada a céu aberto, responsável por mais de 75 por cento da produção de diamantes do país.

A empresa é a que mais gera empregos no sector privado nesta região de Angola com mais de 5000 empregos directos e indirectos, número que poderá subir com o início de exploração em outros projectos, previstos para os próximos anos.

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