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Exploração da mina de Kassala Kitungo vai gerar mais de 2000 empregos

Mais de 2000 empregos vão ser criados com a implementação da primeira fase da mina de ferro de Kassala Kitungo, situada no município de Cambambe, no Cuanza Norte.

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"O projecto de exploração da mina de Kissala-Kitungo, localizado na comuna de Dange-ya-Menha, Município de Cambambe, prevê criar inicialmente mais de 2000 postos de trabalho directos", pode ler-se numa nota publicada no Facebook do Governo da Província do Cuanza Norte.

Segundo a nota, a informação foi avançada por George Couchain, um dos responsáveis do projecto, que adiantou que a conclusão da implementação do projecto "deverá durar 3 anos", esperando-se que após essa fase, sejam criados cerca de 7000 postos de trabalho directos.

Ao falar esta Quinta-feira na apresentação sobre o estado de implementação da mina durante o 6.º Conselho do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás, George Couchain explicou que a matéria-prima retirada da mina será encaminhada para o complexo siderúrgico situado no Dande, visando a produção anual, inicialmente, de 1,5 milhões de toneladas de aço.

O responsável, citado pela Angop, adiantou que com a implementação da segunda fase do projecto se espera que a produção anual aumente para os seis milhões de toneladas. O resultado da produção, de acordo com George Couchain, será usado pela ADA, sendo que o restante será exportado.

Estima-se que a exploração da mina Kassala Kitungo arranque dentro de oito meses. O consórcio 'Capital Mining' – composto pelas empresas Blend Capital, ADA e Comanganês – vai ser o responsável pela operação.

Sem indicar o valor do investimento, o projecto terá como objectivo potencializar a produção de aço à base do ferro no país e reduzir o uso de sucata.

O responsável aproveitou ainda para realçar que a mina terá um impacto sócio-económico positivo na província, uma vez que vai ajudar a variar a actividade do sector, gerar novas oportunidades de negócios, entre outros.

A reserva de ferro da mina, considerada de alta qualidade, está avaliada em cerca de 153,8 milhões de toneladas por ano, tendo um tempo de vida útil de cerca de 27 anos, escreve a Angop.

 

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