A jovem deixou Angola em 2014, na esperança de concretizar o seu sonho: "Sempre sonhei em fazer medicina, que é o curso em que me formei, pois, o meu maior sonho sempre foi contribuir para melhorar a saúde e a educação do meu país", disse.
Em declarações ao Platinaline, Carla Francisco diz acreditar no desenvolvimento do seu país, desejando fazer parte dele.
"Sou uma angolana que acredita muito no crescimento e desenvolvimento do nosso país e desejo fazer parte dele", afirmou.
A jovem disse ainda que apesar das adversidades, a sua família sempre a apoiou.
Contando que o mais difícil de estar em Cuba "foram as questões de alimentação e produtos de higiene pessoal", que se intensificaram com o aparecimento da covid-19, a jovem indicou que os seus pais sempre lhe deram "apoio incondicional" e que não lhe "deixavam faltar nada, enviando sempre materiais escolares, alimentos e produtos de higiene".
"Não existia um melhor país para formar-me que Cuba...Aprendemos a lidar com o paciente desde o primeiro ano da carreira, a ser solidários e humanistas, pois o paciente é mais do que apenas um paciente, é um ser querido de alguém e que merece ser tratado com todo o amor e empatia", completou.
