Ao abrigo do memorando, ambas as partes estão obrigadas a dar primazia à cooperação no sector agrícola.
Segundo o Expansão, o empresariado chinês convidou Angola a expor uma lista de produtos que podem ser vendidos no mercado do seu país e uma outra com a procura de produtos chineses em Angola.
O memorando, além de permitir levar produtos 'made in Angola' – como café, banana, mandioca, entre outros – até ao mercado chinês, também possibilitará a captação de novos investimentos chineses para Angola.
Além disso, o acordo supõe ainda a promoção de empresas angolanas na Zona Piloto de Cooperação Económica e Comercial Profunda China-África.
No entanto, a China também desempenhará um papel activo na área da tecnologia. O país asiático vai ajudar a beneficiar a transferência de tecnologia, com vista a fomentar investimentos entre a Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA) e o Parque de Demonstração de Inovação da Cooperação Económica e Comercial China-África.
O memorando foi rubricado esta Quarta-feira pelo presidente Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA), Vicente Soares, e pelo secretário-geral da Câmara Chinesa Comercial de Hunan em Angola, Chen ZhenYu.
Citado pelo Expansão, Vicente Soares admitiu que a parceria "visa também a transferência de tecnologia, troca de experiência, formação e a promoção do comércio, com intenção de fomentar a exportação de mais produtos do campo de Angola para China".
O presidente da CCIA adiantou que o acordo dá resposta a várias competências económicas, considerando que o Parque de Demonstração de Inovação da Cooperação Económica e Comercial China-África é "uma zona franca piloto de extrema importância" para a exibição de vários produtos nacionais no mercado chinês.