"Precisamos de sair, imediatamente, da meta diária dos cinco mil registos de nascimento para 26 mil registos diários, pelo menos nos termos do Plano de Acção do Programa", considerou o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz.
O ministro – que falou na reunião de balanço do Programa de Massificação do Registo de Nascimento e Atribuição do Bilhete de Identidade, que decorreu na Sexta-feira, mas cujo comunicado só foi disponibilizado esta semana – indicou, citado pelo Jornal de Angola, que cada província tem um objectivo diário a alcançar e que esses objectivos servirão para avaliar os resultados durante os próximos tempos.
Até Dezembro de 2022, lembrou, o país pretende ter registados mais de 12 milhões de pessoas e atribuídos 8 milhões e 400 mil bilhetes de identidade.
Como estes números foram estimados com base no Censo Populacional realizado em 2014, o governante admitiu que "podem carecer de correcções, pelo que gostaria imenso de ter o Instituto Nacional de Estatística a dar os seus subsídios para melhorarmos os dados sobre o Programa de Massificação".
Entre Novembro de 2019 e 28 de Julho de 2020 foram feitos 810.566 registos de nascimento e emitidos 489 mil bilhetes de identidade pela primeira vez, disse, acrescentando que os objectivos estabelecidos são um desafio e é preciso que todos estejam empenhados.
Admitindo que a covid-19 atrasou as acções desenvolvidas no âmbito do programa, Francisco Queiroz admitiu que é preciso acelerar "as acções programadas para que alcancemos os resultados estrategicamente definidos".