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Reservas nas contas da Sodiam resultam de transacções anteriores à actual administração

A Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam) explicou que as reservas de auditoria reportadas no Relatório e Contas de 2019 resultam de transacções ocorridas antes da actual administração ter entrado em funções.

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Em comunicado remetido ao VerAngola, a Sodiam – que passou a empresa pública em 2017 – explica que "manteve os registos da Sodiam SA, nos quais se destacavam transacções realizadas ao abrigo da participação societária que incluía a Endiama (99 por cento) e o ISEP (1 por cento)".

O documento indica ainda que os registos financeiros deveriam ter sido ajustados "contabilisticamente e registados de acordo com o novo estatuto das duas empresas públicas, obedecendo à Lei das Sociedades Comerciais e à Lei de Bases do Sector Empresarial Público, uma vez que passaram a ser empresas distintas com personalidade jurídica própria e autonomia financeira".

Indicando que entregou o seu Relatório e Contas ao Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) dentro do prazo legal – a 29 de Maio –, a Sodiam faz ainda saber que em 2019 contratou um "serviço especializado de consultoria financeira da Deloitte, para proceder à reconciliação independente dos valores abertos existentes nos registos de ambas as empresas".

Nesse sentido, avança o comunicado, foi feito um "levantamento contabilístico e foram identificadas todas as transacções pendentes nos registos de cada uma das empresas".

De acordo com a Sodiam, nesse levantamento foi tido em conta que "tais transacções haviam sido realizadas até Julho de 2017, período anterior à entrada em funções da actual administração".

A Sodiam indica que tem tomado uma iniciativa de "reconciliação" e se tem mostrado disponível para resolver "eventos do passado, com o objectivo de eliminar do seu relatório e contas uma das reservas recorrentes de auditoria externa".

"A Sodiam tem estado fortemente empenhada na eliminação das reservas de auditoria externa, relacionadas com eventos do passado, admitindo assim que a decisão associada à reconciliação de saldos entre as duas empresas esteja reflectida no fecho de contas dos próximos exercícios económicos com a aprovação do IGAPE", completa.

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