Até ao momento, foram investidos 60 milhões de dólares na construção da fábrica e na plantação. Para construir e equipar a fábrica foram investidos 40 milhões de dólares, enquanto a plantação, que foi cultivada em 2016 na Matala, custou 20 milhões de dólares. Contudo, apesar de já ter as portas abertas desde 2002, os responsáveis querem ir mais longe e, para tornar a fábrica numa referência mundial, vão investir mais 10 milhões de dólares.
A empresa conta actualmente com 4000 hectares cultivados com a folha de tabaco, mas o objectivo, segundo o director da fábrica, António Leão, é alargar a plantação para os 8000 hectares, permitindo assim abrir portas à exportação.
A empresa tem vindo a impulsionar o sector tabaqueiro nacional. Além de contar com a colaboração de mais de 400 trabalhadores directos, o volume de negócios tem vindo a crescer: em 2018, a empresa teve um volume de negócios de 3,3 mil milhões de kwanzas. No ano seguinte, a empresa registou uma subida, tendo o volume de negócios fixado nos 5,7 mil milhões de kwanzas, refere o Expansão.
Estes valores renderam ao Estado, em impostos, um total de 246,7 milhões de kwanzas em 2018 e 147,2 milhões de kwanzas em 2019. Até Julho deste ano, foram liquidados 1,4 mil milhões de kwanzas em impostos.
A empresa angolana pertence ao grupo Pan African Tobacco Group e produz as marcas Yes, SPM Classic, SPM Player, Forum (Mentolado) e Forum (Sky Blue).
A sede fica localizada no Dubai e grupo tem outras seis fábricas no continente africano: Burundi, Uganda, África do Sul, Nigéria, Tanzânia e República Democrática do Congo.
