A iniciativa da administração local, em parceria com o ambientalista Francisco Silvestre, destaca-se por querer tornar o município mais sustentável. A acompanhar os trabalhos está ainda Mário Godinho, engenheiro e director da repartição de Limpeza, Embelezamento e Espaços Verdes.
“Os inertes provenientes do corte do capim na área verde extensa da cidade serão agora re-aproveitados através da compostagem, que posteriormente irá tornar-se fertilizante, sendo que estes poderão voltar a ser utilizados pela administração em forma de fertilizantes para utilização em futuros espaços verdes”, explicou o responsável da centralidade, em comunicado remetido ao VerAngola.
Mário Godinho referiu ainda que, anteriormente, os resíduos eram reconhecidos e “levados a vazador”, ou seja, depositados num local onde “por aí ficavam”.
No entanto, o destino de todos os resíduos vegetais da cidade do Kilamba está já a ser tratado por especialistas que de forma cientifica vão fazer o re-aproveitamento dos mesmos.
De acordo com o ambientalista Francisco Silvestre, “a partir da recolha de três toneladas e meia é possível obter cem sacos de cem quilos. Depois da recolha o resíduo é colocado em sacos fechados durante quatro a oito meses à sombra”, explicou.
O responsável pelo projecto avançou ainda que o adubo orgânico e cem por cento natural será “comercializado a custos muito reduzidos”.
A zona verde total do Kilamba ocupa uma área de 40 por cento da cidade.