O anúncio foi feito aos jornalistas por Pedro Castro e Silva, administrador do BNA, à margem de uma conferência sobre Inclusão Financeira, referindo que o laboratório foi aprovado, no princípio de 2019, pela administração do banco central.
"É a forma que o BNA quer trazer mais 'startups', mais jovens que tenham ideias para o sistema financeiro", disse, adiantando que uma incubadora está em fase final de implementação na Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto (UAN), a maior do país.
Segundo o administrador do banco central, a instalação a incubadora, onde jovens poderão submeter projectos, é fruto de um memorando assinado com o Ministério da Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.
"Todos os jovens poderão submeter projectos para serem desenvolvidos nessa incubadora e teremos ainda consultores, que com base na sua experiência vão orientar os jovens de como abrir projectos ou empresas sustentáveis", frisou.
"E a partir do momento que as empresas passarem a fase de incubação, e o BNA se sentir confortável para elas começarem a prestar serviços à sociedade poderão fazê-lo através de um projecto piloto controlado", salientou.
Em relação a inclusão financeira, reconheceu que os actuais níveis de acesso aos serviços bancários "continuam baixos", defendendo participação activa dos cidadãos no processo por ser um dos instrumentos para "promover também o bem-estar das populações".
A conferência sobre Inclusão Financeira decorreu, em Luanda, sob os auspícios do BNA.