Paulino Jerónimo, presidente da ANPG, salientou a importância deste acordo, “uma vez que se trata de um trabalho de equipa entre as partes, com vista à optimização e rentabilização futura do potencial petrolífero de Angola”.
“Vamos dando passos consistentes no reforço do trabalho árduo que temos vindo a desenvolver com os operadores petrolíferos já presentes no nosso mercado e com os quais temos a certeza de que vamos atingir melhores resultados ao nível da exploração e da produção”, afirmou o responsável, em comunicado remetido ao VerAngola.
Paulino Jerónimo disse ainda que uma das funções da ANPG é apoiar a Sonangol, empresa de bandeira nacional, na sua missão de produzir mais e melhor nos blocos em que esteja incluída, motivo pelo qual considera relevante este tipo de acordo e de trabalho em equipa.
Recorde-se que o Bloco 33 não tem para já um operador e que, caso este trabalho de estudo e avaliação conjunto venha a obter os resultados expectáveis, a Chevron poderá vir a assumir esse papel, passando a Sonangol a fazer parte do grupo empreiteiro.
O director-geral da Chevron em Angola, Derek Magness, enfatizou na assinatura deste acordo a importância e o significado da empresa estar presente em Angola há mais de 60 anos e de “ao longo deste período ter estabelecido relações de confiança e mutuamente benéficas com o Governo de Angola.”
“Esta parceria reforça o nosso compromisso com Angola, com os nossos parceiros, e com as comunidades que nos acolhem”, disse ainda Derek Magness.
Para o Presidente da Sonangol, Gaspar Martins, este acordo é “mutuamente vantajoso e coloca a empresa no caminho do seu core business actual – a produção petrolífera”.
E porque esta foi uma iniciativa louvável da ANPG, no seu entendimento, Gaspar Martins agradece e assume a vontade de que esta seja “uma relação duradoura, com resultados, e que este seja um modelo de trabalho que venha a ganhar raízes em Angola, com o alto patrocínio da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis”.