Diamantino Pedro Azevedo, que falava em Luanda durante a sessão pública de apresentação do Programa de Privatizações (ProPriv) 2019-2022, referiu que o recente aumento do capital da petrolífera estatal no Banco Económico, ex-Banco Espírito Santo Angola (BESA), "derivou, essencialmente, dos acordos parassociais tendo em conta que o regulador exigiu".
"E isto resultou em sequência de um dos accionistas não ter seguido este aumento. Claro que o aumento não será feito de uma só vez, mas, sim, em cumprimento das orientações do regulador", disse o ministro quando questionado pelos jornalistas.
Segundo Diamantino Pedro Azevedo, “após o devido saneamento desse banco, é intenção do Estado também levá-lo à privatização para que a Sonangol depois se possa concentrar no seu objecto social".
O ministro dos Recursos Minerais e Petróleos adiantou que continuam a decorrer trabalhos para que a estatal Sonangol – Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola se torne "mais eficiente" e esteja focada apenas no seu objecto social, a produção, desenvolvimento, transformação e refinamento.
É com este propósito que o Governo decidiu "levar a sua privatização parcial através de uma oferta pública de ações que numa primeira fase será minoritária", explicou.
"E esta privatização prevê que parte das ações serão destinadas a trabalhadores da empresa e também a outros pequenos subscritores e pensamos que estaremos a seguir o modelo ideal", admitiu Diamantino Pedro Azevedo.
O Governo apresentou o ProPriv 2019-2022, prevendo privatizar nesse período 195 empresas públicas das quais 32 estão classificadas como empresas de referência nacional.