Ver Angola

Política

Eleições em Angola: EUA disponibilizam quatro milhões para promover tolerância política

Os Estados Unidos estão a acompanhar o processo eleitoral angolano e vão disponibilizar quatro milhões de dólares para actividades de promoção da tolerância política, anunciou o embaixador norte-americano em Angola.

: João Lourenço e o embaixador extraordinário plenipotenciário dos Estados Unidos da América acreditado em Angola, Tulinabo S. Mushingi
João Lourenço e o embaixador extraordinário plenipotenciário dos Estados Unidos da América acreditado em Angola, Tulinabo S. Mushingi  

Citado esta Quarta-feira pelo Jornal de Angola, Tulinabo Mushingi, que falou aos jornalistas após uma audiência com o Presidente da República, João Lourenço, na Terça-feira, em Luanda, disse que o país acompanha, há muito tempo, o processo eleitoral angolano, para o qual disponibilizou "apoio financeiro modesto".

O diplomata indicou que a verba será canalizada para promover a tolerância política e aceitação das regras do jogo pelos concorrentes, para que "no final do pleito, vencedores e vencidos se lembrem que todos são filhos da mesma pátria".

Na reunião, acrescenta o mesmo jornal, foram também avaliados pormenores relativos à realização da cimeira EUA-África, a decorrer em Washington, de 13 a 15 de Dezembro deste ano.

A cimeira, anunciada recentemente, pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, pretende sentar à mesma mesa líderes africanos e norte-americanos, para a discussão de questões de interesse comum e fortalecimento das relações.

Segundo Tulinabo Mushingi, "o evento não será apenas aquilo que os Estados Unidos querem debater, mas o que os africanos desejam discutir, sobretudo a forma para continuar a avançar com as parcerias, rumo ao progresso de ambos os lados".

O embaixador dos Estados Unidos da América afirmou ter também avaliado com o Presidente da República a possibilidade de 16 novas empresas norte-americanas investirem no país, em diferentes sectores económicos.

O diplomata referiu que o valor de dois mil milhões de dólares, anunciado pelo Presidente Joe Biden, para apoiar projectos de energias renováveis em diversas regiões angolanas, já está a ser operacionalizado através da companhia norte-americana Sun África, que, em consórcio com a portuguesa MCA, está a construir as primeiras centrais fotovoltaicas no país, nomeadamente a do Biópio e a de Baía Farta, na província de Benguela, recentemente inauguradas.

Avaliou igualmente, de forma positiva, as reformas implementadas em Angola, nos últimos cinco anos, escreve o Jornal de Angola.

"Estou em Angola há quatro meses, e já vi que há alguns sinais de resultados positivos nas reformas que o Governo angolano começou a implementar em poucos anos", afirmou, salientando que "só não vê quem não quer".

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.