Ao falar esta Terça-feira durante o acto de comemoração do Dia Africano dos Mares e Oceanos, Ana Dias Lourenço reiterou que este tipo de investigações poderiam vir a contribuir para uma mudança nos hábitos de consumo.
Em Angola, espera-se para breve um conjunto de regulamentações em matérias como o combate à poluição, bem como a Estratégia Nacional para o Mar e Ordenamento do Espaço Marinheiro, relembrou a primeira-dama. No entanto, reconheceu a necessidade de existir um reforço nas políticas públicas, de forma a diminuir a utilização de sacos de plástico e de outro lixo que vá acabar no mar.
Citada pela Angop, a governante considerou urgente o combate à poluição marinha, especialmente contra o plástico, e pediu a ampliação dos programas de consciencialização e sensibilização para a população das zonas costeiras.
A poluição marinha é composta por vários tipos de produtos utilizados pelo homem que são lançados ao mar, deliberada ou acidentalmente. São exemplos metais, madeira processada, borracha, vidro, têxteis, papel e plástico. De acordo com o Banco Mundial, 80 por cento do lixo marinho no planeta é constituído por plástico.
A primeira-dama considerou que este será o momento ideal para a capacitação de mulheres com novos saberes nesta área, abrindo-lhes a porta a novas oportunidades de desenvolvimento e a um papel relevante no futuro da sociedade.
"É importante sermos, antes de mais, solidárias e cooperantes, porque juntas somos mais fortes. Vale a pena ser mulher e lutar para vencer todas as barreiras, sejam elas físicas ou culturais, porque o nosso futuro são os oceanos, e as mulheres as guardiãs da vida no nosso planeta", afirmou.