"É um projecto que se prevê para mais ou menos sete anos com um orçamento de aproximadamente 42 milhões de dólares", disse a responsável, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Segundo a RNA, alguns especialistas do Ministério do Ambiente e da FAO estão em Malanje com objectivo de reunir dados acerca de queimadas no Parque Nacional de Cangandala e na Reserva Integral do Luando, para a execução de um relatório acerca da gestão sustentável de fogos.
Na ocasião, Luís Constantino, representante do ministério, considerou que as florestas do país "têm estado a sofrer" com os fogos e que a implementação deste projecto ajudará a diminuir a emissão de gases com efeito de estufa.
"As nossas florestas têm estado a sofrer muito com queimadas e Malanje não foge à regra. Estamos a ver que este projecto vem ajudar o país, principalmente na redução da emissão de gases de efeitos de estufa", disse, também citado pela RNA.
Acerca das emissões, Ludmila Sayovo mencionou que a partir do momento em que for possível "medir a linha de base sobre o que é que se emite" se poderá, "ao longo dos anos de implementação do projecto saber quanto é que foi reduzido".
"A partir do momento em que nós pudermos medir a linha de base sobre o que é que se emite vamos, ao longos dos anos de implementação do projecto, saber quanto é que foi reduzido pela adopção das práticas pelas comunidades. Em função disso, vamos saber quanto é que se reduziu em termos de emissões e este valor da redução de emissões vai-se reverter em fundos para as comunidades através da venda de créditos de carbonos no mercado internacional", indicou.