De acordo com o responsável, citado pela Angop, na capacitação foram ensinadas novas técnicas de produção de mel bem como foram entregues kits aos apicultores (compostos por 150 colmeias entre outros meios).
Frederico Maurício considerou ainda que com os kits disponibilizados – orçados em 40 milhões de kwanzas, custeados pelo Fundo Global – os apicultores vão conseguir abandonar a técnicas tradicionais, passando para as mais recentes adquiridas na capacitação.
Já Marta Zumbo, directora geral-adjunta do Instituto Nacional da Biodiversidade e Conservação do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, fez saber que a formação e entrega de meios, que inicialmente só englobou 30 apicultores de Culamagia, insere-se numa estratégia do Governo que pretende melhorar a vida dos cidadãos por via da produção de mel.
Citada pela Angop, a responsável acrescentou que os apicultores que "não foram contemplados não devem sentir-se afastados, mas devem abraçar o projecto e aguardar pelas outras fases".
Explicou ainda que a entrega dos meios e as formações está a acontecer por fases devido a condicionamentos financeiros.
A iniciativa foi aplaudida por Victor Paca, administrador do Parque Nacional de Cangandala, que considerou que esta vai contribuir para a promoção do auto-emprego, levando a que os jovens deixem de caçar no parque.
O propósito da entrega dos meios é o incremento da produção de mel, possibilitando a geração de rendimentos e colocando um travão na caça furtiva entre outros comportamentos que colocam em risco a fauna e flora da região.
