Ao falar no âmbito da sua visita de dois dias ao Cunene, o responsável defendeu que o teste à covid-19 continua a ser uma componente essencial para as pessoas entrarem em Angola.
Citado pela Angop, o secretário de Estado para a Saúde Pública explicou que este reforço é a forma de se conhecer a situação real.
Franco Mufinda aproveitou ainda a ocasião para indicar que as autoridades locais estão a trabalhar aleatoriamente em pequenas amostras, havendo necessidade de se aumentar o número de testes para ajudar a expandir o trabalho.
Além dos testes, Franco Mufinda explicou que o controlo da covid-19 na fronteira com a Namíbia também passa pela vacinação. Neste caso está a ser administrada a vacina Johnson & Johnson, que é de dose única.
O responsável indicou que é importante continuar a sensibilizar a população para aderir à vacinação e pediu ajuda à comunicação social e autoridades locais para mobilizarem as pessoas.
"Sabemos que as comunidades do Cunene têm influências com a Namíbia, onde há alguns problemas de adesão à vacinação, facto que pode jogar pela negativa o processo nas zonas fronteiriças", afirmou, citado pela Angop.
Por fim, deixou ainda um apelo à população local, para que as normas de prevenção continuem a ser cumpridas.