A titular da pasta das Finanças aproveitou a ocasião para revelar que depois da introdução do posto em Santa Clara, município de Namacunde (Cunene), o objectivo é criar postos próximos de outras fronteiras no país, referindo-se a Massabi, em Cabinda, e ao Luvo, no Zaire.
Citada pela Angop, Vera Daves disse que o projecto do posto de Santa Clara está actualmente em fase de contribuições por parte de instituições do país que dizem respeito à matéria legislativa.
O objectivo desta iniciativa, segundo adiantou a ministra, é alocar as verbas necessárias à operacionalização do posto, através da edificação de infra-estruturas e da escolha de pessoas qualificadas.
Com a criação deste tipo de infra-estruturas, o país tem como objectivo concretizar os compromissos assumidos diante de organizações internacionais, como por exemplo a Organização das Nações Unidas, Organização Mundial do Comércio, entre outros.
Essas instituições, segundo escreve a Angop, aconselham que sejam adoptadas ferramentas que simplifiquem o comércio, munindo os serviços aduaneiros com instrumentos que fomentem a criação de parcerias, com vista a melhorar o desembaraço aduaneiro, entre outros.
"É chegado o momento de tornar verdadeiramente operacional o Comité de Gestão Coordenada de Fronteiras, razão pela qual realizamos hoje [Terça-feira] esta reunião de trabalho, para, entre outros aspectos, serem aprovadas as regras para o seu funcionamento e para serem apresentados e empossados os membros do seu Secretariado Central", explicou a ministra.
Com esta primeira reunião, coloca-se em prática a materialização do comité, depois de cerca de uma década de trabalho em volta dos seus processos. O cronograma de actividades para 2021/2022, regras de funcionamento do comité e a tomada de posse do secretário central do comité, Braúlio Fernandes, foram os pontos principais do encontro.