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Gráficas nacionais recebem cerca de 21 mil milhões de kwanzas para imprimir manuais escolares

Vão ser entregues a nove gráficas do país um total de 21,7 mil milhões de kwanzas para ajudar com os custos de edição, impressão e distribuição de 49 milhões de manuais escolares.

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Esta é a primeira vez que os livros escolares, referentes às classes da iniciação e ensino primário do próximo ano lectivo, vão ser editados e impressos no país. Segundo escreve o Expansão, as gráficas vão imprimir os manuais depois de uma equipa multissectorial composta por representantes da sociedade civil ter feito uma revisão aos livros.

Recorde-se que no passado mês de Março, o Ministério da Educação visitou várias gráficas para analisar a capacidade de impressão, tendo escolhido nove gráficas nacionais para assegurarem a impressão dos livros escolares.

Gildo Matias, secretário de Estado para o Ensino Secundário, citado pelo Expansão, fez saber que da análise "realizada no terreno" pela tutela "constatou-se que o país já dispõe de um parque gráfico que está à altura das necessidades quantitativas e qualitativas de produção dos manuais".

O responsável indicou que foram escolhidas nove gráficas "que apresentaram melhores condições e capacidade para o cumprimento dos prazos", mas não revelou o nome das empresas em questão.

No ano passado, Angola desembolsou 16,3 mil milhões de kwanzas na aquisição de 35 milhões de manuais escolares que foram impressos na África do Sul. As previsões do Ministério da Educação apontavam para a distribuição de 94 milhões de exemplares, mas com o aparecimento da pandemia os números alteraram-se.

Para o ano lectivo de 2021/2022, a tutela pretende distribuir cerca de 49 milhões de livros em todo o país.

Segundo o Expansão, a distribuição dos livros vai ser feita via terrestre e aérea e vai contar com a ajuda logística da Casa Militar do Presidente da República. Nas províncias vão ser criadas comissões para garantirem a disseminação dos livros.

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