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Mais de 5700 cidadãos regressaram a Angola incluindo 2158 de Portugal

O Governo anunciou esta Quinta-feira que já regressaram ao país 5771 cidadãos angolanos desde o fecho de fronteiras, dos quais 2158 de Portugal, tendo sido identificados 49 casos de covid-19.

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A informação foi divulgada pelo ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República e coordenador da comissão multissectorial de prevenção e combate à covid-19, Pedro Sebastião.

Segundo o responsável, entre os 5771 cidadãos que regressaram ao país, 2158 vieram de Portugal, 1470 da África do Sul e 512 do Brasil e os restantes de outras origens (Cuba, Rússia, Namíbia, Zâmbia, Zimbabué, Índia, Turquia, República do Congo e República Democrática do Congo).

À excepção dos voos dos dias 17 e 18 de Março, todos fizeram quarentena institucional nos centros de quarentena públicos, Calumbo 1 e 2, e em hotéis previamente seleccionados pela comissão e foram submetidos a testes, tendo sido identificados 49 casos importados.

Destes, 54 por cento eram provenientes da Rússia, 37 por cento de Portugal e 9 por cento de outros países (França, Espanha, Bielorrússia, Cuba, etc.).

“Hoje mesmo chegaram 445 cidadãos vindos da África do Sul e todo esse esforço exige logística muito forte. Só depois destes saírem dos seus locais de quarentena, iremos para a fase seguinte, que possivelmente será Portugal e Brasil”, referiu Pedro Sebastião.

“Sabemos das dificuldades grandes que estão a passar nesses países, não estamos alheios, os dinheiros que se acabaram, etc. Temos procurado acudir, aqui e acolá, a situações menos boas que podem criar dificuldades aos nossos cidadãos”, frisou, acrescentando que a prioridade têm sido os países onde se encontram maiores comunidades de angolanos que não puderam ainda regressar ao seu país devido ao fecho de fronteiras.

Segundo Pedro Sebastião, o caso mais grave neste momento “é, sem dúvida, Portugal pelo número bastante grande” de angolanos que ali se encontra (cerca de 7000 cidadãos), mas também o Brasil “que também tem um número considerável" e a África do Sul.

“Mal sejam criadas condições será montada uma operação para outros locais, tudo indica que será Portugal”, salientou.

Quanto aos custos dos voos feitos pela TAAG, não estão contabilizados. “Caberá depois [à companhia] apresentar um resumo de tudo o que foi feito, tudo o que foi gasto”, adiantou.

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