“Os processos cíveis têm uma fase de conciliação onde as partes podem negociar ou transacionar se chegarem a um entendimento”, sublinhou o responsável da PGR.
O Estado reclama mais de 5 mil milhões de dólares nos processos cíveis em que o casal, cujas contas e participações sociais em Angola foram alvo de arresto em Dezembro, é visado.
Numa entrevista à radio MFM, o marido de Isabel dos Santos, o empresário congolês Sindika Dokolo, disse ser “do interesse de todos encontrar-se uma saída o mais rapidamente possível”, mostrando estar disponível para negociar com as autoridades.
Segundo a fonte da PGR, só na fase de conciliação poderá ser conduzida uma negociação para que as partes cheguem a um entendimento.
Por enquanto, a defesa do casal “continua a pleitear” e avançou com embargos “para tentar desfazer o arresto”, que foram indeferidos, adiantou a mesma fonte, sublinhando que a táctica de Isabel dos Santos e Sindika Dokolo tem sido “atirarem-se contra os órgãos judiciais de Portugal e Angola”.