Segundo o responsável, citado pela Angop, a mina é muito promissora relativamente à produção e qualidade dos diamantes.
Para já, a empresa ainda está a acabar os trabalhos de pesquisa e prospecção dos três blocos que compõem a mina, localizada na Lunda Norte.
António Ferreira explicou que que a crise económica que o país enfrenta desde 2014 provocou um atraso nos trabalhos de prospecção, mas estimou que os trabalhos de exploração de diamantes arranquem daqui a dois meses.
"Com os três blocos, já com estudos de prospecção e qualidade de diamantes avançados, temos condições para iniciar a exploração", sublinhou.
O director das operações, que falava à margem da visita do governador Ernesto Muangala à mina, não revelou quanto vai custar as operações. No entanto, explicou que uma área de concessão já está a produzir, para suportar os custos da actividade e pesquisa, enquanto os trabalhos de prospecção ainda decorrem.
"A mina concebida num contexto especial, com a criação das cooperativas de exploração mineira, em 2015, com uma concessão de 195 quilómetros quadrados, terá 15 anos de vida útil", afirmou, completando que até ao momento a Mina do Muquita já criou 120 novos postos de trabalho directos e indirectos, prevendo a criação de mais 150 novos empregos.