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Interesse no gás canalizado cresce e negócio ganha destaque no mercado

O gás canalizado tem vindo a ganhar destaque no mercado nacional. O interesse em aderir a este tipo de serviço tem vindo a crescer no país, segundo revelou Kelson Fernando, director-geral da JK-Inspecção – uma empresa que faz a instalação e inspecção de gás canalizado.

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Admitindo que este mercado ainda é "virgem", o responsável considera que a divulgação em torno do negócio de gás canalizado tem vindo a aumentar o conhecimento da população e, consequentemente, tem contribuído para o aumento da adesão a este tipo de serviço.

Citado pelo jornal O País, o responsável fez saber que "hotéis, hospitais, centros comerciais, unidades militares e policiais já optaram pelo sistema de canalização de gás", admitindo que "existe muita adesão".

Cerca de 65 por cento das províncias do país também já aderiram ao serviço de gás canalizado, afirmou.

"Podemos dizer que se trata de um bom negócio e que está ainda numa fase inicial, isso apesar de termos uma cobertura na ordem de 65 por cento do território nacional. Ainda há mercado aberto", disse Kelson Fernando, completando que o crescimento da economia fará com que o mercado do gás canalizado também cresça.

Assegurando que o gás canalizado é mais seguro e tem uma maior durabilidade, o director da JK-Inspecção referiu que por mês a empresa faz cerca de 15 inspecções, garantindo que os riscos da operação costumam ser considerados quando se avança para a canalização do gás: "Sendo a nossa empresa de inspecção de redes de gás o nosso dever é o de aconselhar os nossos parceiros e colaboradores sobre o risco e acautelá-los, principalmente em manter a manutenção regular".

Apesar da pandemia de covid-19 ter afectado o mercado, estima-se que este ano o negócio do gás tenha uma receita bruta na ordem dos 45 milhões de kwanzas.

"A covid-19 está a ter um impacto muito grande. Com os hotéis fechados, durante a fase do estado de emergência, as nossas actividades tiveram que parar e ficamos de mão atadas", frisou.

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